Mídia e Cibercultura
03/04/09
Thais Vivas Mariano
Fichamento 4
O professor chamou atenção para o fato de que, em todos os textos, há 2 palavras chaves: ordem e regularidade.
Sociologia, Anthony Giddens
Capítulo 4: Interação Social e Vida Cotidiana
-Interação social é o processo pelo qual agimos e reagimos em relação àqueles que estão ao nosso redor.
- Diferentes nações: globalização, experiências exóticas.
O Estudo da Vida Cotidiana
-desatenção civil (Goffman). Comportamento que esperamos do outro em muitas situações. Cada indivíduo reconhece a presença do outro, mas evita qualquer gesto considerado invasivo.
- Estudar formas aparentemente sem importância de interação social é instigante por 3 motivos.
1) as rotinas diárias dão estrutura e forma ao que fazemos;
2)o estudo do cotidiano mostra como agimos criativamente para moldar a realidade (perspectiva interacionista simbólica);
3) lança luz para sistemas sociais maiores e as instituições.
-“Todos os sistemas sociais de larga escala, com efeito, dependem de padrões de interação social que empregamos diariamente”.
Macrossociologia e microssociologia
- a macro e a micro estão intimamente ligadas.
- macro: as maneiras como as pessoas vivem suas vidas cotidianas são muito influenciadas pela estrutura institucional mais abrangente.
- micro: necessários para iluminar padrões institucionais abrangentes.
- a interação em microcontextos afeta processos sociais maiores e os macrossistemas afetam casos mais restritos da vida social.
Comunicação não-verbal
-expressões faciais, gestos, movimentos corporais.
- é ilusório pensar que comunicação não-verbal é o mesmo que linguagem corporal. Usamos as pistas não-verbais para limitar ou expandir o que dizemos com palavras.
- exemplo de associação entre macro e micro: relações de gênero entre homens e mulheres. Assédio masculino às mulheres.
- eliminar as questões macro é entender parcialmente as interações.
Rosto, gestos e emoção
-Ekman: visão de que a expressão facial da emoção e sua interpretação são inatas nos seres humanos. Eibl-Eibesfeldt e seu estudo com crianças surdas e cegas.
- Giddens defende que, embora a expressão facial pareça ser inata, há uma interferência da cultura e de fatores individuais na forma exata das expressões faciais.
- os gestos e a postura corporal também são usados para completar afirmações e transmitir idéias.
- um olho treinado pode detectar mentiras pela observação de sinais não-verbais.
A “imagem” e a auto-estima
- a palavra “imagem” pode se referir à estima na qual um indivíduo é tido pelos outros. Nós administramos nosso comportamento para manter a boa imagem.
- nos comportamos, mesmo que inconscientemente, com controle das expressões faciais, da postura corporal, dos gestos ao interagirmos com os outros.
Gênero e comunicação não-verbal
-concepções de gênero e de papéis de gênero são influenciados por fatores sociais e largamente relacionados a questões de poder e posição na sociedade.
Regras sociais e diálogo
-estudo das conversas. Influência de Goffman.
- Garfinkel: fundador da etnometodologia (estudo dos métodos que as pessoas usam para dar sentido ao que os outros fazem e, em particular, ao que dizem).
- uso das palavras no contexto cotidiano.
Concepções compartilhadas
- as pressuposições culturais compartilhadas, embora não-verbais, são fundamentais para o próprio tecido social. Delas depende a estabilidade e o sentido da nossa vida social cotidiana.
-os experimentos de Garfinkel com voluntários. As pessoas se irritavam quando as pressuposições não-verbais não eram usadas.
- Giddens diz que sua quebra acarreta sérios resultados, mas não chega a dizer quais são eles.
Vandalismo interacional
-as conversas mantêm nossas vidas em um estado estável e coerente. Quando as convenções tácitas do dialogo são quebradas, nos sentimos confusos, ameaçados e inseguros.
- nos diálogos, os interlocutores cooperam. Tensões surgem quando um deles é não-cooperativo. Ex.: os estudantes voluntários de Garfinkel foram não-cooperativos.
-Duneier e Molotch: uso da técnica da análise da conversação. Este método analisa todas as facetas (até interjeições e pausas).
-homens negros, viciados e sem-teto em diálogo com mulheres brancas. Algo dá errado.
- os autores usam o termo vandalismo interacional para descrever casos em que um subordinado quebra as bases tácitas de interação cotidiana, de valor para com os mais poderosos.
- nas interações um com o outro ou com comerciantes os homens de rua entram em conformidade com as formas de discurso cotidianas, usam as convenções.
- o vandalismo interacional deixa as vítimas atordoadas.
- o vandalismo interacional é outro exemplo de ligações entre o nível micro e o nível macro. Está intimamente atrelado às estruturas de classe, status, gênero e raça.
Formas de falar
-etnometodologia tem muitos críticos.
- Giddens diz que, entretanto, o estudo do diálogo cotidiano mostrou a complexidade do domínio da linguagem pelas pessoas. Prova disso é que ainda não se conseguiu programar computadores para fazer o que nós humanos fazemos tão bem.
Respostas exclamativas
- interjeições não são involuntárias porque as pessoas não costumam fazer a exclamação quando estão sozinhas.
-Goffman: alerta controlado. Demonstramos continuamente aos outros nossa competência nas rotinas da vida cotidiana.
Lapsos da fala
- lapsos de fala nunca são realmente acidentais. São motivados por sentimento que são reprimidos em nossa mente consciente.
Rosto, corpo e discurso na interação
- Goffman: interação focalizada (quando indivíduos prestam atenção ao que os outros dizem ou fazem).
-encontro precisa de inícios, o que indica que a desatenção civil está sendo descartada.
-Goffman distingue entre as expressões que os indivíduos afirmam e as que eles deixam sugeridas.
Marcadores
- Marcadores para Giddens. Parênteses para Goffman.
- operam a distinção entre cada episódio da interação focalizada e o episódio anterior e à interação não-focalizada que ocorre no plano de fundo.
- ocasiões formais: uso de mecanismos reconhecidos para sinalizar o início e o fim de um encontro.
Gestão de impressão
-uso de noções de teatro para analisar a interação social.
-as pessoas são sensíveis à maneira como são vistas pelos outros e usam muitas formas de gestão de impressão para compelir os outros a reagirem a elas da maneira que desejam.
- isto normalmente se dá sem atenção consciente.
-status atribuído e status conquistado. Status mestres (têm prioridade sobre os outros).
Regiões de frente e regiões de fundo
- frente: indivíduos representam papéis formais.
-fundo: lugares onde as pessoas armam o cenário. Onde é permitida a conduta profana, trajes informais, resmungos, etc.
Espaço pessoal
-existem diferenças culturais sobre espaço pessoal.
- Hall: distancia íntima, pessoal, social, pública. Conceitos que pude perceber, serem bastante difundidos, uma vez que aparecem nos outros textos.
- na interação comum as zonas mais disputadas são as da distância íntima e pessoal.
- as questões de gênero também estão presentes. Exemplo do assédio sexual.
Interação no tempo e no espaço
- Toda interação é situada e tem duração especifica.
- quando analisamos os contextos de interação social, é útil observar os deslocamentos das pessoas e reconhecer essa convergência espaço-temporal.
O autor traz um quadro no qual explica o construtivismo social:
“Aquilo que os indivíduos e a sociedade percebem e entendem como realidade é, em si mesma, uma criação da interação social dos indivíduos e dos grupos”.
Tempo do relógio
- a forma de medição do tempo é uma padronização global.
Vida social e ordenação do espaço e do tempo
- a Internet fornece outro exemplo da intima ligação entre as formas de vida social e o nosso controle de espaço e tempo.
- rearranjamento do espaço. Alteração da experiência do tempo.
Conclusão
-algumas pessoas preocupam-se que os rápidos avanços na tecnologia de comunicações, como e-mail, a Internet e o comércio eletrônico, não farão senão aumentar essa tendência às interações indiretas.
-qual será a natureza dessas interações e que novas complexidades estão delas surgindo?
-a comunicação online parece dar mais espaço à má interpretação, à confusão e ao abuso do que as formas tradicionais de comunicação. (Locke).
- alguns discordam. Dizem que a comunicação eletrônica mascara todas essas marcas identificadoras e assegura que a atenção se concentre estritamente no conteúdo da mensagem.
- freqüentemente, a interação eletrônica é vista como libertadora e potencializadora.
- ninguém questiona que as novas formas de mídia estão revolucionando a maneira como as pessoas se comunicam, mas, mesmo em momentos em que é mais conveniente interagir indiretamente, os humanos ainda valorizam o contato direto.
-Harvey e Molotch: compulsão de proximidade. A necessidade de os indivíduos se encontrarem em situações de co-presença ou de interação face a face.
-as pessoas saem para ir a reuniões, segundo Boden e Molotch, porque situações de co-presença, por situações documentadas por Goffman, fornecem informação muito mais rica sobre como outras pessoas pensam e sentem-se e sobre sua sinceridade do que qualquer forma de comunicação eletrônica. (Talvez uma resposta para o questionamento que fizemos em sala).
Comunicação na Interação Face a Face
Capítulo 1: A análise experimental da performance social
Autores: M. Argyle e A. Kendon
- Na introdução, os autores dizem que o artigo se trata de algo que é chamado por Goffman de “interação focalizada”. Dizem que “interação focalizada” é o que as pessoas fazem quando estão na presença umas das outras, são situações de conversa. Tais situações são a principal preocupação dos autores.
- Análise de habilidades sensórias em situações de interação. Dizem que devemos considerar todos os aspectos do comportamento das pessoas que podem afetar outras pessoas na interação, como proximidade física, postura, orientação, linguagem, discurso, movimentos do corpo e expressões faciais.
- Dizem que, no decorrer do texto, indicarão como estes diferentes aspectos do comportamento se relacionam. A parte final tratará da apresentação da auto-imagem, da quebra da performance social e da questão da formação em competências sociais específicas.
Estruturas teóricas- o modelo de habilidades sensórias e interação
- Uma habilidade pode ser definida como uma atividade organizada, coordenada, em relação com outro objeto ou situação, que envolve uma cadeia sensorial, mecanismos motores e centrais.
- A performance é adaptada a cada situação.
- Citam Goffman quando ele diz que um indivíduo engajado em uma interação quer ter certeza de que seu tom de voz, gestos e palavras são apropriados para a ocasião.
- Welford e Crossman traçaram 3 estágios do processo da performance humana.
1) percepção;
2) processo central de tradução (plano de ação governado pelo objetivo de cada um);
3) performance (motor output).
Percepção
- Estudantes do desempenho humano nos processos perceptivos, salientaram sua natureza seletiva e que os aspectos do input que são selecionados são determinados pelo objetivo do executante (Welford, 1958; Broadbent, 1958). Considerações similares, provavelmente, podem ser aplicadas na interação social.
- Quem vai interagir busca informações sobre a manutenção de um desempenho adequado (Jones and Thibaut, 1958).
- Há muito trabalho sobre as informações selecionadas e seu uso no curso da atividade de interação.
Processo de tradução
- quando o input é selecionado e interpretado, é posto em uso.
- Segundo Welford, processo de tradução é o modo como os itens percebidos são postos em prática.
Processos de Efeito
- Processos de efeito é a própria performance.
-Welford notou que os processos de efeito são organizados em um número de níveis hierarquicamente dispostos.
Interrelacionando performances
-estado estável = equilíbrio. Modelo do equilíbrio de Goffman.
-Homans and Simon: ninguém tende a mudar o padrão.
-cada interator tem um repertório de respostas sociais alternativas.
-equilíbrio: balanço entre forças de aproximação e de forças de evitar.
Recursos permanentes
-Na interação focalizada os participantes estão disponíveis para uma inspeção visual mútua.
- A posição no espaço e orientação parecem ser comportamentos distintivos que marcam a interação focalizada.
- dentro de uma cultura ou subcultura, apenas certa gama de tipos de interação focalizada pode ser encontrada. Exemplo: encontro de estudantes. São 5 tipos: tutorial, seminário, conferência, consulta privada e sherry.
- as regras do comportamento diferem em cada uma dessas ocasiões. Esta é uma dimensão de classificação.
- a outra dimensão de classificação: a motivação dos participantes, a satisfação na interação social. Por exemplo, em uma sessão de psicoterapia, o psicoterapeuta é motivado por seu trabalho.
- apresentação de alguns recursos estáticos. Hall tratou sistematicamente de alguns aspectos estáticos.
- ele distinguiu 7: a)postura;
b)orientação;
c)distância física entre os participantes;
d)presença ou não de contato físico;
e)a forma do contato físico entre eles;
f)se e como os participantes olham um para o outro;
g) se sensações olfativas e térmicas operam no encontro.
- Ele apontou a forma como cada um destes componentes pode formar diferentes combinações e que os diferentes participantes podem usar as diferentes combinações. Deste modo, o sistema é altamente flexível.
-Hall mostrou como os componentes podem ser coordenados em um sistema para definir 4 diferentes distância fixas: 1) intimidade, 2) casual-pessoal, 3) social-consultivo e 4) público.
- Exemplo: no casual-pessoal, prevalecem a visão e a audição.
- Esta idéia de Hall pode despertar uma série de questões. 1) o quanto invariável são essas relações por ele descritas? 2) se há variações, quais são as conseqüências?
- o autor faz alguns estudos sobre cada um dos componentes. Começa a falar sobre a distância.
Distância
- Pioneiro neste estudo: Sommer. Ele notou que a distância física ode ser usada para sinalizar ao outro que se trata de uma interação mais íntima.
- Mudanças de distância sinalizam mudanças na relação.
- o interesse do autor é em saber como o desempenho de um indivíduo é afetado pelo interlocutor.
- Diferentes aspectos de um desempenho individual são afetados diversamente, de acordo com sua posição no sistema de papéis do encontro.
- O autor relata alguns estudos sobre o comprimento das ações dos indivíduos.
- Kendon confirmou que os indivíduos eram característicos em seu padrão de ação a partir de uma conversa com o próximo. Ele disse que o comprimento das ações dos sujeitos é inversamente relacionado com o comprimento das ações de sues parceiros.
- Variações no tempo das ações de uma pessoa foram consideradas como efeitos dramáticos no comprimento das ações do outro.
- Conclui esta seção dizendo que, apesar de muito trabalho com interessantes resultados ter sido feito com este método de análise, um quadro teórico devidamente desenvolvido é ainda necessário.
Linguagem e discurso
- para diferentes tipos de encontro, diferentes estilos de linguagem são adotadas (Joos).
- função da língua na interação social
Orientação visual
-para onde uma pessoa está olhando ou para onde parece olhar é uma matéria de considerável significado social.
-Goffman esclarece que a interação focalizada é iniciada por um período de contato visual, o que sinaliza que cada pessoa está pronta para interagir com a outra.
- há vários estudos sobre como os olhares podem ser interpretados.
-quando uma pessoa olha para outra quer colher informações sobre ela.
Movimento do corpo, expressão facial e padrões de olhares
-Scheflen: encontros com psicoterapeutas. Análise das pessoas que entravam na sala. Mudanças na postura e nos padrões de movimentos.
- não há ainda uma evidencia clara das funções destas mudanças de postura.
-Kendon observou que quem falava olhava sem interrupção para seu interlocutor.
A motivação para a auto-apresentação
- há 2 fontes de motivação:
1)pessoas inseguras com sua auto-imagem precisam de uma continua confirmação de que elas são realmente o que pensam e gostaria de ser.
2) outros podem querer projetar uma auto-imagem primeiramente por questões profissionais.
-Auto-imagem abarca a idade, imagem do corpo, sexo, ocupação, classe social.
- há 3 prováveis origens: 1) influência da reação dos outros, 2) comparação entre si próprio e os outros, 3) a interpretação de papéis. O indivíduo seleciona o que vai prevalecer.
- o comportamento de uma pessoa vai demonstrar o que ela pensa ser e como ela é tratada.
- uma série de discussões interessantes. Entre elas, a questão: o que acontece quando uma auto-imagem é apresentada mas não é aceita pelos outros?
Sumário e conclusão
-este artigo sugeriu que o modelo de Welford e Broadbent pode ser aplicado ao comportamento de pessoas na interação social.
- na interação, não se pode ignorar a interrelação entre as performances e a noção de equilíbrio.
- importante distinguir recursos relativamente constantes na interação e recursos dinâmicos como postura, orientação, posição espacial. Estes recursos dinâmicos têm uma variedade de funções conforme o tipo de encontro.
- a estrutura e função dos movimentos significantes para a interação estão apenas começando a ser entendidos.
- não há dúvida do valor destes estudos. Quanto mais estes estudos se desenvolverem, melhor poderemos entender a natureza dos processos interpessoais.
Capítulo 14: E. T. Hall
Pressupostos silenciosos na comunicação social
- O paper trata brevemente da proxemics (o estudo dos modos pelos quais o homem ganha conhecimento do conteúdo da mente de outros homens através de avaliações de padrões de comportamento associados com graus variados de proximidade entre eles).
- Proxemis pode ser traduzido como proxemia.
- Porque são muitas vezes aprendidos e ensinados fora da consciência, são muitas vezes tratados como inatos.
- Cita Walden, livro escrito por Thoreau. Diz que ele nomeou algumas das variáveis por meio das quais as pessoas inconscientemente definem distâncias.
- Transcreve um trecho do livro.
- Afirma haver paradoxos associados com o comportamento proxemic.
Alguns paradoxos
- Há mais nos padrões de comportamento baseados na distância interpessoal do que podemos ver.
- a arquitetura
- Gibson: o tratamento mais compreensível sobre como os homens percebem a realidade visual.
- A maioria das pessoas tem somente a mais vaga noção das regras que governam o uso de seus imediatos e distantes receptores.
Estratégia de pesquisa
- Uma combinação de estratégias de pesquisa foram empregadas neste estudo (observação, entrevistas).
- Paradoxo: o banal confrontado com o banal de outra pessoa.
- Outro paradoxo: ao falar ou escrever sobre a reação de alguém que foi tocado ou soprado por um estranho, a descrição perde muito do efeito imediato.
- a mais básica distinção entre grupos: contato e não-contato.
Distância Fixa
- 4 distâncias fixas: intimidade, casual-pessoal, social-consultivo e público. Cada distância fixa é caracterizada por fases de proximidade e de afastamento.
-Para os norte-americanos, avaliações do espaço dependem principalmente da tátil-cinestesia, radiação de calor, oral-auditiva.
- mais comuns: social-consultivo e casual-pessoal.
- social-consultivo: ninguém toca ou espera ser tocado.
- O autor passa a fazer uma descrição muito minuciosa de cada uma dessas fases. Considerações sobre distancia entre os corpos, olhares, tom de voz, calor, cheiro, odor, expressões faciais, visão periférica, etc.
Eis um breve resumo:
- Close phase (fase de aproximação): 4 a 7 passos. Usada por pessoas que trabalham juntas. Há mais implicação de envolvimento do que a fase de afastamento (distant phase). Olhar alguém de cima desta distância é dominá-lo completamente. Exemplo: um homem falando com sua secretária.
- Distant phase: 7 a 12 passos. Para negócios. Mais formal que a close phase. Exemplo: mesas de autoridades são grandes o suficiente para evitar aproximação das pessoas.
-Nesta distância, os detalhes da face são perdidos. Calor e odor não são percebidos.
- O tom de voz é mais alto que o da fase de aproximação.
- autoridades e superiores hierárquicos ficam um pouco acima. Olham para baixo ao falar com o outro.
- uma das funções desta distância é prever a flexibilidade de participação, de modo que as pessoas podem ir e vir sem ter que falar.
Distância íntima
- 2 sujeitos estão profundamente envolvidos um com o outro.
Fase de afastamento: 6 a 8 polegadas.
Fase de aproximação: Calor e odor são detectados. Visão dos detalhes.
Distância pública: fora do círculo de envolvimento
Fase de aproximação: 12 a 25 pés. Os participante não pode tocar ou passar objetos um para o outro.
Fase de afastamento: 30 pés. Para figuras públicas importantes. Ex.: John Kennedy.
Significado e distância
- que significado as pessoas anexam a diferentes distâncias? O próprio conceito de proximidade evoca imagens diferentes do que distância. Há sentidos literais e figurativos para “ficar próximo”de alguém.
Sumário
- a comunicação operando fora da consciência parece ser uma extraordinária forma persistente de comportamento cultural específico.
- como o homem codifica a distância é uma função das combinações de receptores que ele usa.
- a pesquisa da proxemic está na sua infância e sofre com algumas falhas óbvias. Portanto, este trabalho é um relatório, e não, uma declaração definitiva deste campo de estudo.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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